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Final feliz para o terreno que abriga o Parque Augusta que finalmente se tornou um bem público e comum em 2019. Depois de décadas de impasse, a função social-ambiental-cultural do último bosque central da cidade prevaleceu sobre o interesse das empresas proprietárias na construção de torres no local.

O acordo firmado em 2018 entre Ministério Público, a Prefeitura e as construtoras, para tornar o Parque Augusta um bem público é apenas uma das etapas do processo. As etapas seguintes são a implantação do projeto comunitário adaptado tecnicamente pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, e a criação da gestão comunitária do Parque Augusta.

As obras de implantação do projeto se iniciaram no ano passado, e o desejo comunitário era a aplicação de um processo aberto e colaborativo, que foi denominado como ‘Canteiro Vivo’. Com a pandemia global, a proposta do ‘Canteiro Vivo’ se tornou inviável ao mesmo tempo em que foi mantido o andamento das obras com o objetivo de entregar o Parque Augusta para a cidade.

O grupo técnico, formado por arquitetos envolvidos no processo de luta do Parque Augusta em parceria com o Ministério Público continuou operando ao longo da pandemia, seguindo os protocolos de segurança, registrando e dialogando com todo o processo em andamento.

Visando suprir parte da carência deixada pelo desejado ‘Canteiro Vivo’, esse grupo técnico fará uma apresentação pública compartilhando uma síntese do processo de vistorias de 2020, mantendo a transparência do processo de obras e tirando as dúvidas dos participantes.

Participação na conversa - Grupo Técnico Parque Augusta:

Augusto Aneas
Beatriz Enge
Ruth Rutman
Saide Kahtouni
Sérgio Saraiva Martins

Participação por vídeo:
SVMA: Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo - Tamires Carla de Oliveira
CGPA: Conselho Gestor do Parque Augusta - Tatiana Bianconcini